Emocionado e um pouco bêbado, aos cinco minutos do ano novo ele resolveu telefonar para o velho desafeto.
- Alô?
- Alô. Sou eu.
- Eu quem?
- Eu, pô.
O outro fez silêncio. Depois disse:
- Ah! É você.
- Olha aqui, cara. Eu estou ligando pra te desejar um feliz ano novo. Entendeu?
- Obrigado
- Obrigado, não. Olha aqui. Sei lá, pô...
- Feliz ano novo pra você também.
- Eu nem me lembro mais por que nós brigamos. Juro que não me lembro.
- Eu também não lembro.
- Então, grande. Como vai a Vivinha?
- Bem, bem. Quer dizer, mais ou menos, as enxaquecas...
Ele ficou engasgado. De repente se deu conta que tinha saudades até das enxaquecas da Vivinha. Como podiam ter passado tantos anos sem se ver? Como tinahm deixado uma bobagem afastá-los daquela maneira? As pessoas precisavam se reaproximar. Aquele seria o seu projeto para o fim do milênio. Reaproximar-se das pessoas. Só dar importância ao que aproximava. Puxa! Estava tão enternecido com as enxaquecas da Vivinha que mal podia falar.
- A vida é muito curta. Você está me entendendo? Assim não dá.
Era como se estivesse reclamando com o fornecedor. A vida vinha com a carga muito pequena. Era preciso um botijão maior, senão não dava mesmo. E ainda desperdiçavam vida com bobagens.
Ele quis marcar um encontro para ontem. No Lucas, como antigamente. O outro foi mais sensato e contrapropôs hoje, prevendo que ontem seria um dia de ressaca e segundos pensamentos. E tinha razão. Ontem à noite, ele voltou a telefonar. Falou secamente. Pediu desculpas, disse que não poderia ir ao encontro e despediu-se com um formal "Melhoras para a Vivinha".
Tinha se lembrado da bobagem que motivar a briga.
Nunca deixe para hoje o que poderia ter sido feito ontem, as pessoas podem mudar de idéia e você nunca mais vê-la. Não esqueça dos seus amigos, principalmente aqueles que estão contigo até hoje, que ainda te dão forças, que te erguem.
- Alô?
- Alô. Sou eu.
- Eu quem?
- Eu, pô.
O outro fez silêncio. Depois disse:
- Ah! É você.
- Olha aqui, cara. Eu estou ligando pra te desejar um feliz ano novo. Entendeu?
- Obrigado
- Obrigado, não. Olha aqui. Sei lá, pô...
- Feliz ano novo pra você também.
- Eu nem me lembro mais por que nós brigamos. Juro que não me lembro.
- Eu também não lembro.
- Então, grande. Como vai a Vivinha?
- Bem, bem. Quer dizer, mais ou menos, as enxaquecas...
Ele ficou engasgado. De repente se deu conta que tinha saudades até das enxaquecas da Vivinha. Como podiam ter passado tantos anos sem se ver? Como tinahm deixado uma bobagem afastá-los daquela maneira? As pessoas precisavam se reaproximar. Aquele seria o seu projeto para o fim do milênio. Reaproximar-se das pessoas. Só dar importância ao que aproximava. Puxa! Estava tão enternecido com as enxaquecas da Vivinha que mal podia falar.
- A vida é muito curta. Você está me entendendo? Assim não dá.
Era como se estivesse reclamando com o fornecedor. A vida vinha com a carga muito pequena. Era preciso um botijão maior, senão não dava mesmo. E ainda desperdiçavam vida com bobagens.
Ele quis marcar um encontro para ontem. No Lucas, como antigamente. O outro foi mais sensato e contrapropôs hoje, prevendo que ontem seria um dia de ressaca e segundos pensamentos. E tinha razão. Ontem à noite, ele voltou a telefonar. Falou secamente. Pediu desculpas, disse que não poderia ir ao encontro e despediu-se com um formal "Melhoras para a Vivinha".
Tinha se lembrado da bobagem que motivar a briga.
Nunca deixe para hoje o que poderia ter sido feito ontem, as pessoas podem mudar de idéia e você nunca mais vê-la. Não esqueça dos seus amigos, principalmente aqueles que estão contigo até hoje, que ainda te dão forças, que te erguem.
Um comentário:
o primeiro texto que eu li teu foi uma redação lá no Universitário, acho que a 1ª redação que tu fez no cursinho! :P
Melhoro muito, viu!? ;)
Hahahahah... sério agora, gostei muito do texto!
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