Não se sabe bem e ao certo
Que doença ele tem,
Mas a fofoca no inferno
É que o Diabo não está bem.
Foi aí que começou
A balbúrdia no Além.
Se o tinhoso sai em férias,
É preciso entrar alguém.
O Diabo está cabreiro.
É um medo que ele tem:
Ver seu reino dominado
Pelo cara de Belém.
Pôs anúncio no jornal
Pra tentar achar alguém:
“Inimigos na caldeira.
Diabinhas no harém”.
Primeiro chegou o Lula,
“Masss” havia um porém.
Pra dar ordens no inferno,
É preciso falar bem.
O Maluf trouxe idéias:
Uma ponte e um trem.
“Pra cair na minha cabeça?
Cê nem vem que aqui não tem”.
Fernando Henrique tinha planos,
Privatizar todo o Além.
“Fazer cotas do inferno?!
E vender pra Jerusalém?!”.
Roberto Jefferson tem talento
Mas a boca não contém
Num discurso tão maldoso
Terminar dizendo “Amém”?
O Bush era renomado,
Mas o Diabo não quis também.
“O homem pode ser mau,
mas matou Saddam Hussein”.
Acabaram-se os candidatos
E o Diabo não achou ninguém
Todo político quer ser ele
Todo político está aquém.
domingo, 22 de junho de 2008
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Um comentário:
nossa gostei do poema..muito bem bolado..Parabéns!!!!
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