quarta-feira, 28 de maio de 2008

propagandas

Depois das últimas postagens, admito que ando meio parado. Minha criatividade não tem ajudado muito então já que não tenho o que fazer, nem uqe postar. Resolvi inovar. Vou fazer propagandas.

Vocês tão vendo os blogs do ladinho ali? Todos eles são bons, espero que vocês também deêm uma passada por lá e não fiquem só aqui no meu. Porque meus amigos e parceiros ficariam muito felizes com a visita de vocês lá.
Primeira propaganda feita.

Agora propagando da comunidade do blog. Queria convocar aqueles que gostam do blog, que acompanham mesmo sem comentar a entrar na comunidade. Protótipo de um Jornalista no Orkut
Participem lá, é visivel que o blog, não é nada famoso. Não tem nada de especial, mas pelo fato de eu nem saber mexer em HTML e nem nada. Se eu tivesse alguém que ensinasse, com certeza transformaria esse blog em algo muito acessível e bonito. Mas por enquanto eu me contento com as postagem.
Segunda propaganda feita.

Se vocês descerem um pouco mais, vão ver que eu separo as cinco melhores postagens do mês. Gostaria também que vocês dessem uma olhada e se possível, comentassem. Eu gosto quando vocês comentam faz bem pro meu humor e eu me sinto notado pela sociedade da blogosfera.
Terceira propaganda feita.

Tenho também uma banda, nós não temos nenhum mp3 na internet ainda porque não tivemos tempo pra colocar. Dia 20 de julho vamos fazer um show. Nosso primeiro show, num bar. Temos algumas letras no site do vagalume é só clicar no link que te leva direto pra página das nossas músicas, também temos uma página no Bandas Gaúchas e ainda por cima uma comunidade no orkut, convoco vocês para participar tbm, caso gostem das letras. O nome da banda é NumaNice. Que vem de NumaBoa, caso não entendam.
Quarta propaganda feita.

Espero que comentem. E que participem das minhas propagandas. Gostaram? Eu confesso que achei horrivel não ter criatividade pra postar algo decente. Não deixem de clicar nos links!

Disso era isso e uma boa semana a todos. E não esqueçam, façam propaganda deste humilde blog.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Refutata et Fugue pt. 3

Lentamente, o Sr. Parker levantou-se e, retirando os óculos, disse:
- Sinto muito, Sr. Gable.
- Kal.
- Não, nada de Kal. Clark Gable, Grace Kelly, ou qualquer que seja seu nome, eu sinto muito, mas o senhor não pode ser o Super Homem!
Frente a isso o Sr. Gable levantou-se, francamente injuriado:
- Com o quê!! E quem o senhor pensa que é, para me tratar desse jeito? Por que o senhor pensa que tem o direito de me dizer quem eu sou ou deixo de ser, hein? Seu charlatão!
- Porque... – começou, rompendo com as mãos a camisa abotoada, revelando o collant azul com um S vermelho no peito, inscrito num diamantóide vermelho de fundo amarelo:
- ... EU sou o Super-Homem!
E saiu voando pela janela.


Oito da manhã. PÉÉÉÉÉÉÉM. Daryl Parker, ainda exausto, desliga o despertador sem que chegasse a acordar completamente. Apenas uns cinco minutos depois é que levanta, ao som de uma sirene. “Psychologist? What the fuck was that all about? ”, pensou, mas já estava atrasado e, enquanto vestia o uniforme, o sonho foi se apagando da memória. Deu pãozinho molhado para Júpiter e, quando já ia saindo, resolveu parar um momento, em frente à janela aberta de seu pequeno apartamento. Observando as pessoas lá embaixo, pensou, “Maybe there is an exit, after all”. Depois de alguns segundos de hesitação, subiu no parapeito. Hesitou um pouco mais e, melancólico,. deixou-se cair.
As janelas dos edifícios sucediam-se rapidamente na queda, todas iguais. Os transeuntes aumentavam de tamanho vertiginosamente. Mas eis que, justamente nessa situação insólita, ele sentiu que, na verdade, adorava o que fazia. Adorava sua vida, e amaldiçoou seu pensamento anterior. Num gesto hábil, ele contraiu o antebraço, formando um “hang loose” com a mão direita, grudando uma teia no alto do prédio vizinho. Arqueou e subiu de novo, seguindo as sirenes. Hora de salvar alguns traseiros.

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FIM, espero que tenham gostado.

sábado, 24 de maio de 2008

Refutata et Fugue pt. 2

Ok, so you wanna play?! Pensou Daryl Parker. Já havia atendido a pacientes desse tipo e, perito em técnicas de entrevista como era, conseguira abafar a estupefação, recompondo-se rapidamente. Era um jogo que ele conhecia bem. Let’s play, motherfucker.
- Mas o Super-Homem voa rápido. Por que o senhor se atrasou tanto?
- Perdi meus poderes. Está vendo o gesso? Caí de um telhado.
- Caiu de um telhado? Hum... diga-me, Sr. Gable, o senhor tem se sentido um pouco... pra baixo, talvez?
- Embaixo, na verdade.
- Deprimido, quero dizer?
- Pelo contrário. Nunca me senti tão ansioso. É por isso que estou aqui!
- Aaahh, é por isso...
Ops, hora de calar-se. O Sr.Parker já estava à beira de deslizar no anti-profissionalismo. Ok, let’s talk some fucking sense here. Levantou-se e lentamente caminhou até a janela.
- Sr. Gable, olhe pela janela, por favor.
- Sim. O que que tem?
- Por acaso o senhor está vendo as Torres Gêmeas?
- Não, não estou.
- Nem eu. Sabe por quê?!
- Não, por quê.
- PORQUE ESTAMOS EM NOVA IORQUE, É POR ISSO!!!
À luz de tal argumento, Clark Gable pareceu bastante confuso. Pouco depois, Daryl Parker juntou-se a ele, e os dois ficaram a olhar para o lado com expressão de espanto.
- Quero dizer, já passamos de 2001. O Super-Homem deveria ter uns 70 anos. No entanto, olhe para você!
- Na verdade, faço 103 semana que vem. Obviamente, eu não envelheço como vocês, humanos.
- De qualquer forma, o Super-Homem é de Metrópolis.
- Não, sou de Krypton. E sou um homem do mundo. Acontece apenas que eu perdi meus poderes em Nova Iorque.
“Sure, and ‘I Left My Heart In San Francisco’”, pensou Daryl Parker, maldosamente.
- Com perdão, Sr. Gable, mas…
- Pode me chamar de Kal.
- Ok, Kal. E como foi que perdeu seus poderes?
- Desconfio que haja uma conspiração para encherem o planeta de kryptonita. E já tenho alguns suspeitos.
Passados mais alguns minutos de conversa à mesa, a postura do Dr. Parker havia mudado, pois ele começava a acreditar que o pobre homem realmente pensava ser o Super-Homem, ao invés de meramente fantasiar para chamar atenção.
- Ok, Kal, mas acontece que o Super-Homem é um personagem de quadrinhos, criado por...
- Jerry Siegel e Joe Shuster, em 1932. Eu sei bem disso. Acaso me toma por um maluco?
- Não, Kal, de forma alguma. Mas como você explica essa “coincidência”?
- Não é coincidência. Eles eram meus amigos íntimos, os únicos que conheciam minha verdadeira identidade, além de minha tia May. Eram pessoas riquíssimas, donos de um belo pedaço de terra em Las Vegas e, não obstante, humildes e de bom coração. Mas eis que um tal Sr. Richard Alexander Luthor, empreiteiro ambicioso, desenvolveu um coquetel homeopático que mesmerizou-lhes, obrigando-os a doar suas terras a ele que, em seguida, apagou suas memórias! Posteriormente, porém, passaram a escrever histórias que, inconscientemente, representavam de forma simbólica, mais ou menos fidedigna, o que se passava de fato!
- Entendo. Mas, diga-me, como ninguém nunca viu nem ouviu falar de um “verdadeiro” Super-Homem?
- Sou discreto.
- Não me parece muito discreto revelar-me sua identidade!
- Ei, e quanto ao sigilo profissional? Por que você acha que o Batman e a Mulher-Maravilha se casaram com seus terapeutas? Aliás... fiquei um pouco desapontado quando cheguei. Eu pensei que o senhor fosse uma mulher e...
Justo no momento em que a conversa estava ficando especialmente bizarra, pôde-se ouvir o som crescente de uma sirene. Bombeiros. Fogo. O Sr. Gable calou-se e fechou o semblante.

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Continua no próximo episódio

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Refutata et Fugue pt. 1

Lenta e dolorosamente, o jovem doutor Daryl Parker levantou cedo para outro dia de trabalho. Oh, shit, pensou. Enquanto se arrastava por dois metros até a cozinha, sentia os músculos fatigados. Comera uns waffles mecanicamente, com os olhos ardendo e o pensamento obnubilado, como se estivesse apenas sonhando que havia acordado. “Muito trabalho e pouca recompensa, hein, querida?”, resmungara para sua "cágada" Júpiter, a qual lhe fitava impassivelmente, a mastigar um naco de pão molhado.
Acomodou-se na poltrona de seu consultório às nove e quinze. Ao que parece, seu primeiro paciente estava ainda mais atrasado que ele próprio. Ligou o laptop e começou um Paciência, modo Las Vegas. Always the best, é o que costumava pensar. Nove e vinte e: PAM! Você perdeu – não há novas possibilidades. Aquele maldito sonzinho, Pam! Desapontado com a surpreendente derrota, recostou-se na poltrona e viu uma aranha branquela, asquerosa, passeando na mesa. “Whatta hell!!”. Por Deus, era a aranha mais horrível que já vira. “Shit, that damn bug could be Franz Fuckin’ Kafka, for fuck’s sake!”, pensara, desnudando sua infância no Brooklin a um eventual telepata que estivesse nas redondezas. “Or maybe myself... ”, concluíra, melancólico, enquanto enrolava um exemplar do American Journal of Psychology. Caceteara o “inseto” quando fez um PÉÉÉÉÉÉÉM. Era a campainha.
Adentrara aos tropeços o consultório um belo homem de uns 30 e poucos, branco e alto, de cabelos pretos curtos e franja em S. Perscrutava os arredores com olhos inseguros, por trás daqueles grandes óculos que ele ajeitava com o indicador esquerdo, já que o braço direito estava imobilizado. Convidara-o a sentar-se, acrescentando:
- Pois bem, senhor... Gable. É isso?
O jovem homem anuiu timidamente.
- Clark Gable? Como o ator?
- S-sim, mas... bem, isso é um pouco embaraçoso. Esse é um, digamos, pseudônimo.
- Ah, então o senhor é escritor?
- Não exatamente. Sou jornalista.
- Hum... muito bem. E qual é então, seu nome verdadeiro, Mr. Mystery Man?
- C-como adivinhou meu nome?
Daryl Parker lançou-lhe um olhar confuso, vacilante. Um segundo depois, porém, o intrigante homem abriu um sorriso e respondeu, movendo a mão para frente como quem diz “ora, vamos”:
- Ora, vamos! Hehehe. Meu nome verdadeiro é Kal-el!
Dessa vez os dois riram alto, e Daryl Parker até batia as mãos na mesa, divertido. E então, Kal-el ficou subitamente sério e disse:
- Bem, mas é sério. Kal-el.
- Desculpe, mas... esse é o Flash. Não, não. É o Super-Homem, certo?
- Certo. Eu SOU o Super-Homem.


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Continua no próximo episódio.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

pra camila...

quem dera eu saber
em quais noites eternas
se despirás do manto vermelho
para confundir-se com minhas pernas
embriagando-me com o azul dos teus olhos
saboreando teus lábios canibais
pisando em nuvens
divergindo ideais
paixão e nada mais
quem dera eu ter
em algum sonho qualquer
sua face rosada
colada em meu rosto
sentir teu cheiro, teu gosto
prometendo que, haja o que houver
me olhará sempre descrente
embaralhando a minha mente
e ouvirás docemente
os poemas que eu te fizer

Vi a morte de perto...

Ela me convidou para ir na casa dela,
recusei o convite,outro dia eu vou,
quando estiver morto de verdade.

Menina...

Menina, meu doce
Se me amas
Degusta-me tal qual fosse

Pedido

De repente cai
Pela pálpebra - um cílio -
Faça um pedido!...

Serei...

Serei um vulcão
Quando te encontrar
E você me amar

Sede de amor

Aberta sessão haikais.
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Furia voraz
afagos devassos
sede de amor

...

Tempo demais sem postar, criatividade de menos pra escrever. Admito que fiquei triste com tão poucos comentários no outros post. Mas isso a gente passa por cima! Vo mudar um pouquinho. Vo deixar um Haikai aqui.
Pra quem não sabe, Haikais são poemas japoneses de 3 frases. Ou algo assim.

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E perguntaram

"fugir-lhe diz solução?"
respondi que sim

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Vida injusta

Nós não somos donos do Wall-Mart. Nós não herdamos o Wall-Mart quando nascemos. Nós não pegávamos comida de graça no Wall-Mart quando pequenos. Nós não éramos donos do Wall-Mart quando enfrentamos o governo por um pedaço da terra alheia. Também não éramos donos do Wall-Mart quando começamos a plantar laranjas nessa terra. E continuamos não sendo donos do Wall-Mart quando as laranjas deram um lucro pequeno, apenas para nossa sobrevivência.
Mas o dono do Wall-Mart também não nasceu dono do Wall-Mart. E pode-se dizer que permaneceu assim por um bom tempo. Afinal, o dono do Wall-Mart não era dono do Wall-Mart quando aprendeu o valor do trabalho. O dono do Wall-Mart não era dono do Wall-Mart quando vendeu sua primeira laranja. O dono do Wall-Mart não era dono do Wall-Mart quando usou o dinheiro da laranja para comprar mais laranjas. E o dono do Wall-Mart também não era dono do Wall-Mart quando comprou uma fazenda e investiu o dinheiro de suas plantações.
O dono do Wall-Mart nunca foi muito diferente da gente. Pois é aí que percebemos que a única diferença entre o dono do Wall-Mart e nós é o que fazer com as laranjas. Enquanto nós jogávamos as laranjas nos donos do Wall-Mart da vida clamando por justiça, o dono do Wall-Mart usava as laranjas para tornar-se o dono do Wall-Mart. Como a vida é injusta.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Justificativa

Sem sentido não, surrealista.
Sem imaginação não, concretista.
Sem noção não, modernista.
Sem humildade não, romantista.
Sem paixão não, realista.
Sem trabalho não, blogueiro.


PS: alguém aí sabe me ensinar como se ganha dinheiro assim? xD

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Cantos das torcidas

Fonte: Blog do Germano

Essas linhas são indignadas. Indignadas por causa da parte preguiçosa do jornalismo esportivo do centro do país. Primeiro, antes de ler tudo abaixo, clica aqui e veja essa matéria da Globo.
Amo torcidas cantando. Há muito tempo. Gosto de torcidas – hinchadas – castelhanas desde cedo. Amo estádios portenhos porque eles não cantam, eles pulsam – como bem dizem sobre a Bombonera, por exemplo. Bom, a matéria que você acabou de ver é preguiçosa por um simples motivo: a Globo acha que quem revolucionou as arquibancadas brasileiras nesses últimos tempos foram as torcidas do Rio. Todo dia, uma matéria exalta os novos gritos dos estádios, as novas canções. Galvão Bueno se emociona, manda subir o som e espalha pra todo mundo: “É a NOVA onda dos estádios brasileiros!”. Um amigo meu comentou: “Legal a torcida do Flamengo cantando a música do Senna, né?!” Eu falei: mas é cópia do Inter! E ele: “Mentira! Vi no Globo Esporte.”. Aí que quero chegar: atenção Globo: quem revolucionou o jeito brasileiro de torcer nos anos 2000 foi a GERAL DO GRÊMIO! (Um adendo: a torcida do Galo sempre foi diferente. Duvidam: perguntem pro Danrlei...). Bom, a torcida tricolor, com inspiração total nos estádios do Sul da América, trouxe novas músicas, novas bandeiras, trapos e sacudiu todo o Brasil. E isso lá por 2001, 2002. Mas a Globo, preguiçosamente – acompanhada da Band e Record – não dizem isso. E o pior: não sabem disso! A segunda torcida a movimentar tudo foi a POPULAR, do Colorado. Obviamente, num fato que acontece há 100 anos no futebol gaúcho: Inter e Grêmio se copiando (anos atrás, um cara revolucionou o jeito de torcer no RS, o nome dele é Vicente Rao. Se a Geral, do Grêmio, foi a precursora moderna, Vicente Rao, vermelho, foi anos atrás, com o Grêmio logo depois copiando a maneira colorada no estádio – vá aos livros pra comprovar, caro amigo). Pra ficar bem claro: adoro tudo que está acontecendo nos estádios brasileiros, tudo! Novas canções, bonitas, lindas, fáceis de pegar. Mas querida Globo e concorrentes: isto nasceu no RS, não no RJ. E existe uma maneira fácil de provar: o nosso querido amigo youtube.com. Nele, os vídeos têm datas. Ali, se confirma quem inovou o marasmo que era um estádio brasileiro, que hoje, é muito mais “torcedor” do que o antes “espectador” (vale um adendo: a reclamação não é para com as cópias, isso sempre aconteceu e a torcida do Flamengo, por exemplo, sempre teve músicas copiadas. O problema é que nesses últimos anos, o RS foi o nascedouro de tudo isso e esse crédito, não aparece na grande imprensa esportiva brasileira).

Agora meu comentário. Só queria explicar que postei isso aqui, por indignação também, concordo plenamente que o Grêmio possa ter trazido as canções de outros times da América do Sul para cá e fomos nós, gaúchos, que mostramos como torcer. Nós que começamos dando força para nossos times. Algumas músicas são pura cópia de músicas gaúchas adaptadas pelo torcedor. Então você que é carioca, paulista, baiano ou seja lá onde for. Tenha consciência que não foi seu time que inovou o metódo de torcer, tenha consciência de que a Globo não está dando a informação certa, novamente. Tenha consciência de que nós, colorados e gremistas, temos muito mais história em cantos de torcida do que vocês, flamenguistas, corinthianos ou palmerenses. Apenas nos dê os dévidos créditos. Só isso que peço.

domingo, 11 de maio de 2008

Bem que eu gostaria...

Bem que eu gostaria de ser o amor
Para viver perto da amada.
Bem que eu gostaria de ser a flor
Para deixar-te mais perfumada.
Bem que eu gostaria de tudo, ser um pouco
Para fazer-te feliz
Bem que eu gostaria de ser um louco
De amor, para dizer-te tudo o que eu quis.
Bem que eu gostaria de ser o teu sofrimento
Para saber de que estais sofrendo
Pois, a mim, seria um tormento
Do teu lado não estar vivendo.
Bem, gostaria de ser o teu amor
Pra ver quem estais amando
Bem, gostaria de ser a tua dor
Pra ficar em seu coração afagando.
Bem que eu gostaria de ser você
Para saber se estais me amando
Mas, isto não pode ser
Pois por você vivo sonhando.
Bem que eu gostaria de ser teu pensamento
Para saber no que estais pensando
Bem, gostaria de ser teus lábios, neste momento
Para nos meus, estarem beijando.
Bem que eu gostaria de ser o teu viver
Para saber no que tu viverias
Bem que eu gostaria de ter só você
E era isso, no mundo, que eu queria.
Bem, gostaria que você fosse eu
Para saber do que estou pensando
Bem, gostaria que me desse tudo o que me deu
Para saber se eu a estava amando.
Bem que eu gostaria que me beijasse
Para esquecer tudo do que se passou
Mas, mesmo se isso passasse
Eu choraria como ninguém chorou.
Pois eu a amo como ninguém a amou
E a amarei como sempre queria
E, eu queria que tu fosses como eu sou
Para gostar – como eu gostaria...

Caos

Se existissem verdades irrefutáveis, a mair delas seria essa: o mundo está à beira do caos. Essa frase é um clichê afinal, praticamente todo mundo já escutou isso da boca de alguém. Mas a verdade é que o mundo sempre esteve à beira do caos.
O mundo estava à beira do caos há 2000 anos, ao ser dominado por romanos impiedosos; foi quando surgiu um revolucionário que os enfrentou, arrastando multidões.
O mundo estava à beira do caos quando o revolucionário pacífico foi crucificado;
foi quando surgiram seus seguidores e estabeleceram uma igreja;
O mundo estava à beira do caos quando houve mais de uma igreja e elas passaram a guerrear;
foi quando surgiu um sultão que ganhou a guerra.
O mundo estava à beira do caos quando a época desse sultão acabou, e seu povo começou a guerrear entre si;
foi quando surgiu o presidente de uma grande nação capitalista para tentar apaziguar a guerra.
O mundo estava à beira do caos quando esse presidente traiu sua esposa e feriu os conceitos e costumes de seu povo;
foi quando surgiu um outro presidente fiel e adepto da moral.
O mundo estava à beira do caos quando esse presidente vendeu a alma do seu povo em troca de petróleo;
foi quando surgiu a revolta de algumas nações do terceiro mundo contra ele.
O mundo estava à beira do caos quando o povo de uma dessas nações entrou na miséria;
foi quando surgiu um presidente indigena capaz de entender e lutar por seu povo.
O mundo estava à beira do caos quando esse presidente indigena tripudiou e virou as costas para o maior pais da sua região;
foi quando surgiu um presidente sindicalista e popular desse grande país, que tratou de fazer…nada.
Sim, o mundo sempre esteve à beira do caos, mas nunca chegou lá, porque cada um luta com suas forças para que isso não aconteça.
Dentre todos, há os que usam as armas, o poder e a sabedoria para o bem ou para o mal. É daí que surge o equilíbrio que se espera para que o mundo não entre em colapso. Existe porém, aqueles que preferem não explorar as possibilidades que dispõem: os passivos. E quanto maiores as chances que um passivo tem de colaborar com os outros, maior a sua falha. E quanto maior a falha, mais perto o mundo estará do estado de caos e só assim o clichê se tornará realidade.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mudando de nome

- Dá licensssa, moço.
- Pois não, garotinho.
- Eu vim mudar meu nome.
- Seu nome? Qual é o seu nome?
- Inássssio.
- Como?
- Inásssio.

- Pode soletrar, por favor?
- I-N-Á-C-I-O.
- Ah, Inácio. E o que a sua mãe diz de você querer mudar seu nome?

- Não diz nada. Eu não contei pra ela.

- Entendo... Mas não seria melhor você contar primeiro?
- Tudo bem, ela vai deixar.
- E por que você acha que ela deixaria?

- Porque quando ela escolheu esse nome provavelmente não sabia que eu nasceria com a língua presa.

- Hum, faz sentido. Mas lamento. Não posso mudar o seu nome.
- E por que não?
- Mudar o nome é um negócio complicado. Você não pode chegar e ir mudando.
- Mas esse é o centésimo cartório em que passo. Não é possível que nenhum possa mudar o meu nome. Pra que tanta burocrasssia?

- Garoto, você está no Brasil. Brasil...Pelé...samba...burocracia. Entendeu bem?
- Entendi mas não concordo. Chama o seu chefe aqui que eu quero falar com ele.

- Chamar meu chefe pra um pivete-língua-presa? Ô garoto, vê se se manca. Sai daqui, vai procurar o que fazer, vai.
- Pivete-língua-presa? Brasileiro maldito. Eu odeio você e todos os brasileiros. Um dia eu vou ser rei desse pais e aí eu quero ver. Eu vou ferrar com todos vocês. Me aguarde, eu voltarei.
- Garoto maluco.

- O que ele queria?
- Mudar o nome.
- Pra qual?
- Lula.


Dizem que o governo não faz nada.

- Vai transar?
- O governo dá camisinha.
- Engravidou?
- O governo dá o aborto.
- Teve filho?
- O governo dá o Bolsa-Família.
- Tá desempregado?
- O governo dá Bolsa-Desemprego.
- Não tem terra?
- O governo dá o Bolsa-Invasão.
- Vai prestar vestibular?
- O governo dá o Bolsa-Cota.

Mas tenta estudar e viver por conta própria pra ver o que acontece: o governo te enche de Impostos!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Fim do dia do Silêncio

7 de maio, dia do silêncio. Respeitem.


"O silêncio é o eco reflexivo interior, o voo da solidão gigante, o grito eloquente no auge da dor, o clamor do oprimido, a expressão criadora do poeta.

O silêncio é a ausência de barulho, sons, vozes e ruídos, segundo a definição de dicionários e enciclopédias.

Do ponto de vista da espiritualidade, o silêncio é força e caminho propício à introspecção e à meditação.
O silêncio dos imensos desertos, por onde caminham os peregrinos, em busca da fonte inesgotável de paz e harmonia.

O silêncio que nos acompanha na intimidade e está conosco no instante final, companheiro e guia no caminho da eternidade.
Silêncio são forças misteriosas, repletas de subtilezas e transparências, que nos dão a medida exacta da pureza, da humildade, da riqueza interior.

Sem o silêncio a alma fica pequena.

“Há o silêncio manipulador, o silêncio torturante, o silêncio chantagista, o silêncio rancoroso, o silêncio conivente, o silêncio da zombaria, o silêncio imbecil, o silêncio do desprezo. Há pessoas que matam com seu silêncio. Há silêncios que esmagam a justiça e a bondade, na calada da noite. O silêncio mais puro é aquele que guarda a confidência. Este silêncio jamais é excessivo. Não se deve apregoar aos quatro ventos o que foi murmurado na intimidade da amizade e do amor.”

Juscelino Tanaka

Diz a sabedoria popular que temos dois ouvidos e somente uma boca porque precisamos ouvir mais do que falar. Outro pensamento diz que o sábio escuta e o tolo fala demais. Há ainda outro que diz que quem fala demais dá bom dia a cavalo. Há tempo de calar e tempo de falar. Quando não praticamos isso, passamos vexames. Existe o indiscreto que não consegue ver um lábio de uma cor diferente, uma unha crescida ou uma camisa nova de outro. Não se agüenta e berra: pia, fulano está assim e assim. O dia do silencio, existe para alertar essas pessoas!

Dedico este post a todos aqueles que não comentam neste blog.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Morte da Consciência

Ele pegou sua caneta e disse aos seus seguidores que superassem os outros homens. Eles se armaram de facas e foices, violentaram as mulheres, mataram homens, machucaram crianças e fizeram prisioneiros.
- Mas não foi isso o que eu quis dizer – lamentou.
- Você não pode ensiná-los a ouvir - respondeu ela de dentro da sua cabeça.
Então chamou-os novamente. Pediu que refletissem. Sugeriu que se imaginassem em situação semelhante à dos prisioneiros. Eles imaginaram e mutilaram os prisioneiros antes que esses tivessem a oportunidade de dar um troco à altura.
- Não era isso o que eu queria - disse ele.
- Você não pode mostrar a eles como pensar - ela explicou.
Desesperado, ele entregou a eles todos os livros do mundo. Selecionou as páginas mais preciosas e grifou passagens que poderiam lhes ser úteis Mas eles usaram os livros de combustível para uma grande fogueira e nela queimaram os corpos dos prisioneiros. O cheiro das letras mortas impregnou o ar, o pó das mentes queimadas tomou toda a Terra.
- Nunca planejei semelhante espetáculo - ele bradava angustiado.
- Não cabe a você fazer com que entendam – a voz dela ecoou pelo seu cérebro.
Decidiu então reuni-los para lhes ensinar sobre as coisas. Contou-lhes o significado de tudo e exemplificou os ensinamentos mostrando onde haviam errado. Eles aprenderam, mas se sentiram tão culpados que se jogaram na fogueira. O fogo que consumiu as letras e mentes, devorou também o último facho de esperança.
- Mas eu dei a eles tudo o que precisavam na vida.
- Mas você não pode ensiná-los a viver.
Ele então tirou a caneta do papel, virou-a com a ponta para a frente, empunhou-a como uma arma letal e saiu à caça de vítimas. Ela foi sua primeira.

domingo, 4 de maio de 2008

O lápis

Sem eletricidade pela manhã e com uma ótima idéia de um texto, procurei as canetas. Secas, falhando ou soltando tinta demais, sabe como é? E ali estava um lápis que eu não tenho a menor idéia de como surgiu e há quanto tempo. A ponta apontada.
Comecei a escrever com o lápis. Algumas coisas começaram a acontecer na minha memória e no meu coração. Voltei correndo para a Creche Zacaro Faraco e comecei a recordar das primeiras letras, ditadas pro nossa professora, no caderno de caligrafia. Naquela época eu ainda era canhoto. Senti que minha mão ainda fluía bem com o lápis. Além de tudo, é higiênico.
Só que a ponta acaba. E foi com uma afiada faca de churrasco que fiz o serviço. Que prazer fazer a ponta de um lápis. Fiz devagarzinho para não desperdiçar a emoção da minha volta ao passado.
E me lembrei que todos nós começamos a escrever assim. Mas, ainda com sete anos, o sonho era escrever com a caneta. Mas isso era coisa para o pessoal mais velho, do segundo ano. A caneta estourava ou nos riscávamos, estragava as roupas. Voltava imundo para casa. O sonho sempre foi a caneta.
Depois da caneta normal o sonho era a IBM de bolinha(dava para apagar os últimos digitos errados) e depois veio o computador e agora o sonho é um Pentium 5. E o lápis ficou lá atrás. Só que ele não seca, não acaba e não suja.
Aí me lembrei que existiam uns lápis que tinham umas borrachinhas na outra ponta. Para apagar os erros. Não resisti, saí e comprei. Não um, mas vários. E, é claro, um apontador. Não aqueles modernos com manivela, de mesa, mas daqueles pequeninhos, que hoje são de plástico mesmo. Aproveitei e comprei uma caixa de lápis coloridos. Trinta e duas cores. Uma lata bonita.
Aí, não tendo mais o que inventar para brincar, resolvi escrever um texto com letra de forma, escanear e ver se o computador reconhecia meu texto. Não. Não por culpa dele, mas pela minha letra mesmo que, nestes últimos meses, dado ao desuso, e não é apenas o computador que não entende. Afinal, hoje em dia, para que serve escrever à mão? Como para que serve somar ou subtrair se as maquininhas estão aí? Para que serve o curso primário?
É aqui que eu queria chegar. Não adianta o governo testar alunos e professores e universidades. Vai dar sempre zebra. O buraco é bem mais embaixo, senhor ministro da Educação. Vamos voltar ao lápis e ao dois mais dois. Vamos começar pela base. Vamos escrever a lápis. Mesmo por que, se não der certo, a gente apaga e começa de novo.


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Atlântida Festival

Eu gostaria de contar o show pra vocês, mas não vou fazer isso, só vou falar dos pontos principais e daquilo que na TV não mostra e do que os meus sentimentos na hora mostraram. Quem quiser saber como foi o evento então olhe na TV COM que provavelmente vai reprisar, ou pergunte-me diretamente, pra quem não sabe o Atlântida Festival é como se fosse um Planeta Atlântida fora do verão e fora das praias, um evento com alcance do país inteiro, com bandas de grande peso nacional. Bom, a organização do evento está de parabéns, teve seus prós e contras, mas a revista dos policias foi providencial e também a pequena "maratona" que fizeram pra antes de chegar no local do evento.
Um evento com a magnitude de alcançar 20 mil pessoas, e durar um pouco mais de 16 horas sem nenhum conflito entre platéia, segurança e policiais, é bem dificil de se acontecer e a organização do Festival fez com que isso acontecesse.

Pontos Fortes:
Staffs acessíveis
Show da Pitty
Show da Cachorro Grande
Atuação dos seguranças e policiais

Pontos Fracos:
Show do Natiruts
Final do show da Cachorro Grande
Preço dos produtos
Atuação dos cambistas
Cachorro Quente gelado
Local de Cadeirantes embaixo do palco, sem poder ver os artistas direito

acho que é isso, esse foi o primeiro Atlântida Festival, com certeza virão outros, espero que possam corrigir alguns erros e algumas outras coisas. Espero também novas bandas. E que a rádio Atlantida continue sempre nos proporcionando tal diversão, por preços bastante acessíveis.

Selo


Ganhei meu primeiro selo \o/
espero que venham outros

obrigado pessoal que me apoia e obrigado aqueles que sempre perdem um tempinho comentando aqui, vocês não tem noção como me deixam feliz. Obrigado também http://visaocontraria.blogspot.com que me indicou a este selo.

Continuarei com o blog.