sábado, 29 de março de 2008

Vermelho.. Red.. Rojo.. Rouge...

Quero que todas as línguas vermelhas do mundo, com seus lábios vermelhos, sussurrem em meu ouvido:
- Ver..me..lho..
Vermelho que atiça, choca, seduz, ruge..Rouge..
Bergman usava o Vermelho para tornar ainda mais belo seus cenários que nos hipnotiza até hoje e nos arranha por dentro.
Almodóvar usava Rojo nas roupas, firmando assim uma personalidade quase múltipla, introspectiva que nos hipnotiza e prende ao personagem.
Vermelho infame, intimista, te causa furor, te da medo te excita.
Vermelho ta no sangue, vermelho é vida, o músculo vermelho que bombeia o sangue vermelho.
Vermelho é igual á coração.
Vermelho lembra dor, sexo, paixão e medo.
A voz muda quando se fala vermelho, ela se transforma em veludo.
Vermelho pode se juntar com todas as cores, mas não adianta, é o vermelho que vai se destacar!
Vermelho move paixão e também acompanha a morte.
Vermelho em todas as línguas...
Vermelho é Red que é Rojo igual a Rouge...

Mc Otário’s

Estava eu e mais três amigas sentadas no Mc Donald’s, eram quatro da manhã e todas estavam sóbrias.
Quando sentamos para comer o lanche, notei que havia um grupo grande entre eles homens e mulheres, tudo gurizada e alterados do álcool ou outras coisas.
A gente sente quando algo de ruim vai acontecer, vi na hora que eles iam fazer de tudo para chamar a atenção de qualquer um que ali estivesse.
Começamos então a comer, percebi que todas nós estávamos comendo rápido para evitar uma futura confusão. Mas não demorou muito para o grupo começar o gritedo e a sessão humilharemos o mundo parte 2.
Todos que ali passavam eram vitimas de alguma piada maldosa, podre, ridícula, desnecessária entre outros adjetivos que não cabem expor aqui.
Mas sempre tem um que faz de tudo para chamar mais atenção, e esse usava aparelho, aparentava ter grana, (que por sinal todos ali na roda aparentavam). Justamente esse não me atraiu fisicamente, definindo: “o achei feio” e graças a minha ótima educação, não senti a necessidade de lhe dizer isso, não sou motivada a humilhar as pessoas.
Até então eu não tinha notado a presença dele, sendo feio ou não, ele não se tornara meu atrativo, era indiferente.
Mas ele, o Feio fez questão de gritar, gritava de tudo para quem passasse. Ele importunou todo mundo, e é claro que os amigos, “Maria vai com as outras” entraram na onda.
Obviamente não tenho sangue de barata, meu estomago começou a embrulhar de tão estressada que comecei a ficar, sei que deveria ignorar, pois eles não estavam mexendo comigo, me mantive em silencio e pensei “mais uma e eles vão ouvir”.
Só que eles, os Ogros, não se limitavam a mais uma, era um constante show de humilhação e ninguém fazia nada, todos aceitavam e tentavam entrar na “onda da brincadeira”, mas eu vi que aquilo estava incomodando muita gente. Enquanto comíamos, eles resolveram cantar um hino de um time de futebol (que não será divulgado) e batiam na mesa com violência, não demorou muito para começar as ofensas para o time adversário. E todos continuavam a não fazer nadaaa.
Foi quando uma atitude conseguiu me irritar ao extremo. Foi essa; três gurias estavam saindo da lancheria, quando um dos Ogros gritou: - Ei morena, muito bala o teu cabelo.
Obviamente ela não respondeu e o ogro que estava por avacalhar continuou seu inteligente raciocínio: - Pena que parece uma vassoura, sua escrota!
Na hora me perguntei: O cara por um acaso a conhece? Ela fez alguma coisa pra ele?
Então percebi a necessidade que eles tinham de humilhar e expor isso a todos, sem ao menos pensar em qualquer tipo de sentimento alheio, talvez porque eles NÃO tenham um.
Uma rápida constatação; pela minha humilde vivencia, percebi que certos Ogros quando estão em grupo e acompanhados de outros Ogros sentem a necessidade de extravasar, tudo isso porque estão EM grupo, porque se estivessem sozinhos estariam comendo quietinho o seu lanchinho e com o rabinho entre as pernas.
Na hora disse: - A não, pra mim chega, paguei pelo lanche não pra ver animais rosnando.
Uma amiga minha me segurou, terminamos o lanche e saímos, mas não hesitei em encarar um por um, e acreditem, eles não disseram nada, pelo menos enquanto não havia saído pela porta.
Ficamos lá fora, todas nós visivelmente estressadas, mas não demorou muito para á manada de Ogros saírem porta a fora dando seu showzinho.
E não é que o feio, sim aquele que não era meu atrativo veio até nós gritando e pedindo cigarro, percebi que era o momento e comecei a discursar. Não o ofendi, por mais que quisesse, apenas critiquei a atitude dele e pedi que parasse de gritar, foi quando um outro Ogro se aproximou, comecei a discursar, mas minha vontade era de chamá-los de tudo e mais um pouco, juro se eu fosse uma descontrolada não hesitaria em partir para agressão física.
Fui o mais suava possível com as palavras, disse que não havia a necessidade de humilhar as pessoas e relembrei o fato que havia me deixado enfurecida, obviamente um Ogro e Feio daqueles não se sensibilizariam com nada.
Terminei o assunto dizendo: - Vocês não conseguem nem ter um dialogo intelectual, taí o futuro do Brasil.
E acreditem eles não me ofenderam, não sei por que, mas um saiu gritando:
- Deixa, ela é revoltada, vai estudar, vai estudar! Que depois conversamos sobre a economia mundial.
O fato terminou com um dos Ogros levantado o meio do dedo e fechando os outros quatro, literalmente mandando eu tomar no C..
Minha amiga então disse: - Não adianta discursar pra bêbado!
Foi então que me peguei em um dilema e uma grande contradição, pois acabara de escrever sobre um texto que criticava as formas pejorativas que alguns tratam as pessoas (texto abaixo: Pejoro.. O Que?).
Então a duvida ‘Mor’ surgiu:
Ser pejorativo ou não? Como você os definiria? Como ogros? Como feios? Ou como nada?
È difícil manter a postura e o controle onde há descontrole!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Disfarcei ???

Só sei que não sei de mais nada, e quando penso saber, sei menos ainda.
As coisas não acontecem no teu previsto, o que frustra um pouco, porque quando tu vê foi, e agora o que fazer? Como sair dessa? Como arrumar? Como disfarçar?
O desespero bate, o coração acelera, as mãos suam, seu rosto enrubesce e você estagna.
Parece que todos te olham.
Mas a sua mente esta num turbilhão é realmente adrenalina pura.
De repente, Buuummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.
A bomba estourou e todo mundo viu que tu não soube o que fazer e como fazer.
Passou, ai tu pensa: “A já esqueceram, eu já esqueci!” Mentira, não esqueceu não, porque tu acabou de lembrar buddy.
O desespero volta porque tu esta começando a lembrar e o sentimento volta, tua mão sua, palpitações, seu rosto quente e vermelho só que dessa vez tu não estagna, tu simplesmente deixa passar.
Então se percebe que só o tempo vai disfarçar a bomba que explodiu, mas lá no fundo tu sente que outras virão, e que tu não conseguira disfarçar.
Por isso lembrem de testar sempre o gravador, antes de usá-lo.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Olavo Bilac

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

Olavo Bilac

Mais uma Matéria


236 anos e produz 1600 toneladas de lixo

Na semana em que Porto Alegre completa 236 anos, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU - informa que a capital ainda não conseguiu resolver um problema que se arrasta há quase dez anos: a grande produção de lixo na cidade.

A produção de lixo nas grandes metrópoles tem se tornado cada vez um problema mais sério. Já em 1989, o aterro sanitário da zona norte de Porto Alegre foi fechado, pois tinha esgotado sua capacidade. Adelino Lopes, 52 anos, supervisor de operações do DMLU, afirma que o mesmo deve acontecer com o da zona sul num prazo máximo de dois anos. “Porto Alegre tem apenas dois aterros, com o fechamento do segundo, não terá mais espaço para o descarte de resíduos orgânicos”, completa Lopes

Com a produção diária de aproximadamente dois quilos de resíduos sólidos urbanos por pessoa, a cidade está muito próxima de megalópoles como São Paulo – Rio de Janeiro. A solução de emergência encontrada pela prefeitura, tem sido um convênio com municípios da região metropolitana como Gravataí. “Estamos em uma situação emergencial, com a falta de espaço para a implantação de novos aterros e o crescimento substancial da população, logo será necessário a assinatura de novos convênios com outros municípios.” Diz Beto Moesch, secretário municipal de meio ambiente.

Buscando uma solução.

Para o educador ambiental Diego Rigotto, da ONG Valverde, a solução definitiva para o problema passa pela redução do volume de lixo, tanto na origem, com a diminuição do desperdício, como na destinação final, com a reciclagem dos resíduos. Embora desde 1990 esteja implantado o Programa Unidades de Reciclagem, que funciona com base no trabalho desenvolvido em oito galpões na periferia da capital. A porcentagem de lixo reciclado, em Porto Alegre, é muito pouca perto da enorme produção da mesma. E se continuar dessa maneira, em pouco tempo, Porto Alegre não terá o que comemorar.

Por: Uriel Gonçalves e Edimar Blazina

terça-feira, 25 de março de 2008

Crônistas e crônicas.

As pessoas acham que é muito fácil fazer crônica, que um cronista é um vagabundo qualquer que não faz nada da vida, que ganha dinheiro escrevendo. Muito dinheiro. Acham que é fácil ser cronista, que qualquer um poderia ser. Não entendem que um cronista, tem que ter humor de uma maneira séria, não entendem que um cronista precisa ter fatos, e criatividade.
Transformar fatos em crônicas é diferente de tranformar fatos em um artigo. No artigo, você explica o acontecido. Na crônica, é contado o acontecido. Você le a crônica e se sente na pele da pessoa, ou simplesmente sente a dor dela, você a interpreta. Quando se lê um artigo, você está apenas entendendo o que aconteceu, não esta interpretando aquele papel.
Fazer crônica é uma arte, e gasta tempo. Muito tempo. Não é apenas sentar e escrever. Tem que fazer uma crítica ao que você está falando. No momento, estou criticando a você, leitor, que deve me achar um vagabundo, por escrever essas coisas. Bobagem. Eu não sou vagabundo não. E ainda por cima, não estou nem ganhando dinheiro publicando isso aqui. Faço porque gosto.
Você também acha o Roberto Carlos vagabundo? Ele é como eu. Mas ao invés de escrever, ele canta. Mas para cantar ele também precisa escrever, e vive só disso. Ganha muito dinheiro, viaja pra vários lugares, faz turnês. Ele também é vagabundo, no seu ponto de vista? Pois então, por que só escritor é vagabundo?
Um cronista precisa interagir com seu leitor, precisa mostrar, com um humor sério, que aquilo está errado, ou certo. Cronistas dependem da sociedade, dependem do cotidiano, precisam viver, para poder escrever. Cronistas não são vagabundos, só mal entendidos.

Apaixonite agudAaaaa...

Sim, existe, e é tão intensa quanto a Paixão. Apaixonite te pega de surpresa e é momentâneo, o suficiente para marcar profundamente, eu disse profundamente os corações adormecidos.
È como se fosse uma injeção de adrenalina.
Conceito de Paixão by dicionário: Sentimento ou emoção levado a um alto grau de intensidade. 2. Amor ardente. 3. Entusiasmo muito vivo. 4. Atividade, hábito ou vício dominador. 5. O objeto de paixão. 6. Mágoa. 7. O martírio de Cristo.
Então Apaixonar é se encher de Paixão.
Paixão dói, e muito, Cristo, por exemplo, morreu na cruz por Paixão aos homens e não por amor, ‘minha opinião’. E nós morremos na cruz invisível da Paixão.
Apaixonite é aguda, sinto que é fina e extensa, vai rasgando o coração, não dilacerando como faz a paixão, mas vai pinicando indo e voltando.
Aí como é bom, se não machucasse não seria.
Percebem a contradição? Algo tão bom e intenso é algo ruim também.
Ahhhhhh entendi, são os extremos..os exageros..Apaixonite é quase igual a Paixão, só que ela consegue ser mais rápida e avassaladora.
Putz, eu quero viver de Apaixonites, e se possível por todos aqueles que passarem na minha vida, termina uma, começa outra. E isso não é ser leviana, nem volúvel e muito menos libertina. Isso é apenas sentir, pois se for real não é leviana, volúvel ou libertina!
Então acordem esses coraçãozinhos que algo fininho vai cutucar, mas não se assustem será rápido, mas não indolor.

Pejoro... O Que?

- Como? Desculpe do que você me chamou?
- E ae negão, e ae viado e ae puta!
- Ah sim agora entendi!

Tratar com torpeza aquele que nem se conhece, típico dos humanos, não?
Pois não consigo entender o conceito de Homofobia, sei do significado da palavra dada pelo dicionário, mas não consigo assimilar como um sentido, ou melhor, como algo que sinta por outro. È tão absurdo que me assusta.
Existem grupos como os Skinheads “cabeça dura ou parvo na gíria calão inglesa”. Que se divertem odiando pessoas que eles mesmos classificam dessa forma e entre outras classificações ignorantes; Mas não são todos os Skinheads que fazem isso, só os loucos.
Porque essa mania de estigmatizar alguém que nem se conhece?
Qual o real sentido de ‘Puta’? ‘Gay’? ‘Negão’? Tudo depende de como a frase é formulada, sim sabemos.
Mas quando a frase acaba virando ofensiva pela forma que é usada a palavras dando origem a um nome como (puta, negão e viado), tornamos então o significado ofensivo, humilhante e consequentemente magoamos a pessoa.
Puta = Prostituta? Aquela que vende seu corpo para ganhar dinheiro, sim é uma profissão, goste ou não é uma profissão honesta. Porque não seria? O corpo é dela, das ‘putas’ ou não, dos ‘gays’ ou não, dos ‘negros’ ou não.
Acaba sendo fácil transformar palavras que tentam ‘definir’ alguém de forma pejorativa.
Mas que feio esse vício de dizermos que é roupa de ‘puta’, por ser curta. Que é atitude de ‘negão’, por não agradar. Que é coisa de ‘viado’, por se ter um sentimento fora do ‘comum’ perante um ‘macho’.
Viu, que dilema? Usei á palavra macho, fiz uma classificação pejorativa.
Definimos alguém ou uma situação usando as palavras erradas para encurtar uma ‘explicação’, que possa vir a definir alguém. Como uma palavra definiria alguém ou uma ação? Sendo que ás vezes se torna um palavrão!
Por isso temos que medir as palavras, e não sugiro que seja com fita métrica.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Verdade

A verdade me incomoda, e muito.

Prefiro uma mentira sincera, como diria o Cazuza, do que uma verdade descarada jogada na cara, essa sim choca, essa sim machuca.

Não me tirem do mundo mentiroso que criei. Estou ciente disso.

A mentira é mais interessante, os acontecimentos, com ela, são mais atraentes, as pessoas mais corajosas e estranhamente verdadeiras quando mentem.

Creio que a mentira e a verdade são vizinhas, amigas de infância, cresceram juntas e se dão muito bem. Dizem que uma mentira repetida várias vezes torna-se uma verdade.

Então... suspeito que sejam irmãs, separadas no nascimento, mas não comente esse assunto, pode ser verdade, ou quem sabe, mentira.

Se não sabe o que perguntar NÃO pergunte

Perguntas, perguntas que geram duvidas e também tiram duvidas, mas, por favor, não me venham com perguntas hipotéticas. Se o SE realmente existisse ele não seria uma opção. Perguntas são para tirar alguma duvida real, e não hipotéticas.
“Veja bem, não sou contra perguntas hipotéticas, só que acredito que esse é um ato falho para tentar descobrir alguma reação ou até mesmo a personalidade de alguém de forma indireta, faça a pergunta de forma concreta, é mais simples.”
Perguntas são para desconhecidos, conhecidos, para conhecer ou reconhecer e assim vai...
Se o mundo acabasse hoje o que tu faria? (Pergunta hipotética mais comum).
Ah por favor, a gente só sabe o que fazer quando é algo real, sólido, concreto, assim é filosofar, não seriamos verdadeiros na resposta. Porque quando acontece uma ação dessa magnitude temos que ser rápidos e não racionais.
Perguntas, perguntas fazem à gente coçar o queixo e olhar (somente com os olhos, sem movimentar o rosto) para cima.
Ai um diz: - Não estas sendo sincero!
O outro questiona: - Por quê?
O outro rebate com autoridade: - Porque não olhou nos meus olhos! (é até bonitinho, mas ai caímos no ridículo de questionarmos de forma indireta a credibilidade do caráter da pessoa).
Digam-me dês de quando NÃO olhar no olho é falsidade? Quem inventou isso que penetra em nossa mente e faz acreditarmos fielmente nessa “regra”?
Sejamos menos hipócritas e mais objetivos.
Questione, não tenha medo, ser ridículo faz bem às vezes, mas a curiosidade é sinal de sabedoria, aquele que pergunta tem sede de saber.
E por favor, se perguntar esteja realmente interessado, e ao menos preste atenção, não caia no ridículo de perguntar “again” por não ter prestado atenção no desenredar da conversa.
Então ‘meus caros’ pergunte mais sobre aquilo que vai te acrescentar e pergunte de menos sobre aquilo que só te gerara duvidas.

domingo, 23 de março de 2008

Joelho


Eu to com o joelho machucado, desde ontem quando saí pra jogar, hoje fui ao médico e me botaram uma tala, estou impossiblitado de fazer qualquer esporte, dobrar o joelho e coisas parecidas, não sei a quanto tempo vou ficar assim, espero que não muito, porque meu joelho, realmente me faz falta, mas esse não é o assunto principal, pelo menos não o problema no meu joelho, mas o quanto o joelho é importante. Vocês ja notaram isso?
Eu nunca tinha dado muita bola para o meu joelho, mas com ele lesionado, você começa a notá-lo muito mais. Mesmo que não queira, ele está ali, e para te atrapalhar. Você não pode imaginar o quanto o joelho é importante para um vertebrado como nós. É a rótula que nos dá rota, que nos traz e nos leva.
Quando nos machucamos percebemos que não se consegue fazer nada sem ele. Andar mancando é o de menos. O pior é quando se para numa esquina e fico só com a ponta do pé no chão, com a perna meio curvadinha. Parece um travesti no ponto. Ou quando a gente começa a atravessar a rua e percebe que não vai dar tempo pra chegar do outro lado e não dá pra correr!
Até para as necessidades mais íntimas, você precisa do joelho. Tem que se sentar com a perna um pouco esticada, porque não dá para dobrar. Experimente fazer cocô com a perna esticada, alguma coisa não vai sair certo.
Se o sabonete cair no chão, na hora do banho, esqueça. Seus braços jamais chegarão lá embaixo. Enxugar os pés então, nem pense nisso. E, por favor, não tente chutar uma tampinha de refrigerante na rua. Pode ser fatal. Mas a dificuldade maior é de se fazer sexo sem a colaboração total e imprenscindivel (é assim?) do joelho.
Pode parecer bobagem, mas para o ato sexual, o joelho é muito mais importante do que, digamos, o, pênis. Desculpem usar a palavra pênis, é que é uma coisa que só médico tem.. Perguntam: e o pênis, como vai? Como se o pênis fosse um tio da gente. Mas eu dizia da importância do joelho para o ato sexual. De joelhos, por exemplo, nem pensar. Mesmo deitado, virado pra cima, sem o joelho você não faz nada. O joelho é quem comanda, quem faz as inflexões todas, é ele quem dá a pressão, faz os movimentos, é ele quem dirige a ação. É ele quem engata a primeira, é ele quem gira para uma marcha ré mais arriscada.
O resto não faz nada sem o comando do joelho, a principal alavanca do ato em si. O joelho é o responsável pelo ritmo. É o joelho quem dá o tempo certo. E, é nele que você se apoia na hora do orgasmo final e grita. No meu caso, de dor!
É impossível ir até o Estádio Beira-Rio e fugir na hora do problema. Vou apanhar sentado.
É impossivel ir-se até a igreja, aqui perto da minha casa, e ajoelhar-se diante do altar de Deus e pedir perdão por pensar e escrever tanta besteira.
É que a dor é maior que o amor, meu bem.


A Criação

No princípio era o verbo. Palavras, palavras, palavras, diria mais tarde Shakespeare, um homem quase igual a Ele.
Mas Deus ainda não tinha com quem conversar e criou o Homem (Adão, Caim, Nero, Hitler, Bin Laden, Bush e alguns brasileiros) para ficar batendo papo furado. E Deus criou a mulher para ter uma segunda opinião. Mas disse aos dois, que ninguém podia comer maçãs. Afirmou que fazia mal, que tinha veneno e outras bobagens. Santa ingenuosidade. Atiçou o casal. Comeram a maçã. Dizem que nesse primeiro dia, comeram umas seis. Foram expulsos de casa.
E o mundo descobriu que sexo era melhor que comer maçãs no Éden (um lugar com esse nome, não podia dar certo). E começou a sacanagem. Depois do sexo, Deus, só de picuinha, inventou a culpa e a psicanálise. Além do Zoloft, Lexotan, Frontal, Lexapro e o Oleo de Ricino de Bacalhau só para sacanear as crianças, é claro, que Ele iria inventar no dia seguinte...
E ele acordou de bom humor e fez a sua melhor criação: As Crianças. A quem Ele, carinhosamente, chamva de 'meus capetinhas'. Mas as crianças cresceram e viraram gente grande.
E para cada pessoa, Deus criou um lugar. E Deus que, ainda não estava cansado de trabalhar, criou os objetos para por nos lugares. E, com isso, foi enchendo o mundo de coisas. A maioria delas inúteis.
Mas para que o Brasil pudesse ser inventado, criou primeiro o Portugal. E a anedota. Que o Brasil foi criado no sabádo não é novidade pra ninguém. E, depois de comer uma feijoada e tomar umas capirinhas, Deus criou, até que enfim, o Brasil. E colocou os brasileiros aqui. E se você pensa que Ele descansou no domingo, está muito enganado. Ele criou finalmente, a Copa do Mundo.


sábado, 22 de março de 2008

Mais um Poema

Não to com nada pra fazer, daqui a pouco vo sair porque tenho jogo, to de visual novo, cortei o cabelo, pra entrar no clima de exército, to parecendo um milico, não tenho muito o que falar, fui jogar futebol e machuquei o joelho, como sempre tenho que machucar alguma coisa né? Mas a dor é suportável. Eu queria desejar votos de feliz páscoa a todos, e muuuuitos chocolates, já que eu não ganhei nenhum. Vo colocar mais um poema aqui.

CANSADO

Cansei-me de te ter
E finalmente escolhi viver
Porque aquele dia
Desisti de lutar
Pois sei que nesta vida
Não te irei ter
Escolhi viver
Não como um abandonado
Querendo amar e ser amado
Cansado de sofrer.

Amanhã já é segunda-feira, já tem aula, já começa a semana, e acho que vo da graças a Deus, porque esse feriadão foi um cú! Até mais.

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Sonhe! Pois o sonho nos dá o que a realidade nos nega

sexta-feira, 21 de março de 2008

sem título

São seis horas da manhã e eu acordado ainda, definitivamente, jornalista não dorme e acho que já entrei nessa rotina. Mais algum poema pra vocês eu vou colocar aqui agora. Meu olho tá bem aberto e minha cabeça funcionando a mil, mas meu corpo tá em um estado de zumbizismo, se é que isso existe. E pra comemorar o fato de que somos todos errados e problemáticos, vo colocar um poema que vai levantar um pouco a moral de cada um. Eu não durmo, algumas pessoas são confusas, outras hipocondriácas e assim caminha o mundo, com milhões de pessoas com algum déficit vivendo tranquilamente e com problemas. Pra combinar também com meu humor que tá bastante alterado desde as cinco e meia, mas isso não afeta muito minha cabeça.
Feliz Pascoa.

Os Perfeitos

Os perfeitos são uns tolos
Os perfeitos são irreais
Os perfeitos não conhecem a naturalidade do prazer
Os perfeitos planejam tudo
Que bobos, que pretenciosos
Os perfeitos não conhecem a felicidade
De deixar acontecer
Os perfeitos são estátuas de sal
Que vivem do passado ou do futuro
Os perfeitos não conhecem o hoje
O prazer pelo prazer
O sentimento pelo sentimento
Os perfeitos... estão mortos.

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As palavras trazem em sua trajetória uma lâmina afiada.


quinta-feira, 20 de março de 2008

...

Após ficar quase duas semanas sem postar, por não ter o que escrever, resolvi mudar um pouco e vo começar a colcoar alguns poemas, vo escrever contos e intercalar com alguns poemas, no momento não tem nenhum conto em andamento, mas logo eu recomeço a escrever um, espero que tenham gostado dos anteriores, logo virão mais. Amanhã é sexta-feira santa, não tenho aula durante 3 dias, quinta, sexta e sabado, e tenho que terminar o puta trabalho do projeto experimental, já comentei que quando tiver a matéria pronta, publicarei aqui. Agora, vamos aos contos.

ESTRADA

Te perdi no momento que te encontrei
Não consegui seguir seus passos
Me perdi tentando achar seu abraço
E não encontrei você
Segurei forte a sua mão
Mas você seguiu em outra direção
Fiquei nessa estrada vazia
Sem saber se andava
Sem saber se corria
Vou ficar aqui esperando
Passar a tristeza
Passar a saudade
E pegar uma carona com a esperança
E com ela seguir até onde te perdi
Segurar de novo sua mão
E não deixar você se perder de mim
Nunca mais.


Esse poema é antiguinho, eu fiz ele faz um tempo já, mais de ano, mas é um dos que mais gosto.
Voltarei mais tarde para continuar a postar outros poemas, uns mais novos, outros mais antigos, os feitos na hora, os feitos muito antes, mas sempre terá um aqui.

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Pode ser somente uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa tu és o mundo.


terça-feira, 18 de março de 2008

Problemas antigos, soluções modernas

- Amor, nosso filho está usando cocaína.
- Como você sabe?
- Ele faz parte da comunidade no orkut “Eu uso cocaína”.
- Vamos tirar o computador dele.
- Já fiz isso.
- E então?
- Não adiantou. Peguei uma mensagem no celular dele dizendo que usava cocaína.
- Vamos tirar o celular dele.
- Também já tirei.
- E aí?
- Aí ele saiu e voltou para casa com o olho vermelho.
- Vamos trancá-lo no quarto.
- Isso eu também já fiz. Mas adiantou menos ainda. Alguém passou a droga pela janela.
- E o que você fez?
- Acorrentei ele na cama.
- E isso funcionou?
- Acho que sim, mas como ele não pode ir até o banheiro, o quarto virou um verdadeiro esgoto.
- É, acho que não tem outro jeito. Vamos ter que educá-lo.


terça-feira, 11 de março de 2008

A hora do Bastião

De olhos bem abertos, pregados na porta, em vão esperava quem lhe alegrasse os últimos instantes. Ainda outro dia entregara ao doutor o papel amarrotado com telefones de parentes. O médino não encontrar ninguém e pedira à enfermeira que tentasse outras vezes. Mas o doutor escondeu o olhar ante o morimbundo, pois, embora acostumado à morte, ainda sofria diante da solidão.
Os olhos do velho fixavam-se na porta.
A enfermeira entra, contempla-o com ternura. O velho estende o braço descarnado para o soro. A moça sorri, carinhosa, passa a mão quente e macia naquele rosto cansado.
- Eles virão, com certeza.
- Vêm mesmo? - Brilham os olhos encravados na pele escura.
Rememora coisas. Preocupa-se em não misturar idéias, os filhos reclamam que está caduco:
- Mentira dele! Usam isso para não me escutarem mais. - Alteia a voz. Tosse.
Depois, conforma-se ao quarto, outra vez.
- O bom desses quartos de hospital é que a gente ensaia o sono eterno.
Cessa o barulho das visit\s no corredor.
- Moça, nasci quando libertaram os negors. Vivi a luta e a miséria da minha raça - A respiração obriga-o a pausas frequentes. Ela espera. - Muitos filhos e netos e bisnetos, moça, e hoje ninguém veio outra vez. - O velho olha para o chão, para o canto. A enfermeira enxuga-lhe as lágrimas da face enrugada. Algumas vezes ele cansa, dorme.
Durante dias desenrola lembranças em doses homeopáticas.
Gosta quando a moça diz ser ele o melhor paciente. Ela, um anjo velando. Pena os filhos, sempre tão ocupados. Gostariam de conhecê-la, diz-lhe.
- Mas conta outra história, vovô - Ela acomoda-se aos pés do velho, segurando a mão flácida.
E ele narra as dificuldades para sobreviver no início do século, quando tratavam, mesmo os libertos, como animais. De dia, no cafezal, ganhavam apenas pra comida. À noite, na senzala, cantavam e dançavam ao som dos atabaques. Ainda ouve o eco da cantoria. Sorri. Os brancos temiam as rezas da gente. Depois foram chegando os estrangeiros, tirando o trabalho dos negros.
Por essa época nasceu Raimundo, que aprenderia a ler, o Pedro, morto numa greve, e mais três ou quatro dos seus doze filhos. Vida miserável. A febre amarela levara outros dois ao túmulo, e a Força Expedicionária, o Nico, o mais novo. Bem avisei que não fosse.
Depois da pausa, segue pesaroso.
- Sem falar de Tiana, tadinha, a mais bonita da fazenda, de casamento marcado com Bentinho. Mas o sinhô-moço desgraçou a menina, na própria maloca, enquanto trabalhávamos fora. Bentinho não quis mais Tiana barriguda. Ela então pego a faca da cozinha, a de ponta e muito fio, esburacou a barriga até sair o sangue e o filho. Encontrei Tiana morta, quase enlouqueci.
A enfermeira repassa o lenço sobre aquela face dolorida. Afaga a mão do velho e a retém entre as suas.
- Esse braço era forte, moça.
Os olhos fecham-se. Por dentro, dói. Pára. Ela aguarda. O homem recompõe as forças.
- Com este braço e a velha adaga da revolução de 30,encontrei o rapaz num boteco. Ao ver a lâmina, chorou como um bezerro desmamado e pediu perdão. Pensei apenas em Tiana. Noutro dia, fala dos filhos quei o encheram de netos e estes, como ratos, duplicaram-se em bisnetos e tataranetos. Gerou doutores, advogados, comerciantes, operários e, rindo, até alguns marginais.
- A gente faz tudo pelos filhos, moça. Mas mal crescem, seguem o vento. - O fio de alegria desfaz-se outra vez - Na primeira oportunidade me jogaram no asili. Lá, esqueci os nomes, aniversários, filhos de quem. Tudo se pergunta de novo. Eles cansam das mesmas respostas, vão embora depressa, não voltam mais.
E, após recuperar o fôlego, segue - A gente adoece e morre em vida, moça. Sinto saudades de todos, mas apenas os mortos merecem lembrança. Estes parecem melhores. Não tem culpa por não virem. Breve os encontrarei.
- Vô, eu telefono mais uma vez, se necessário busco um deles à força. Quer? - A enfermeira, brinca - Espera, já volto. Tá?
- Não, filha. - Ele tosse. A respiração curta impede um esforço maior. Sua mão tenta reter a jovem, que sai com a lista de telefones.
Súbito, alguém bate à porta. Com grande esforço, o ancião volta o olhar. Dói-lhe o peito. Tenta falar. Mal esboça um sorriso.
A enfermeira retorna. Estranha o perfume silvestre e as pétalas espalhadas pelo chão. Ainda ouve um canto negro vindo de longe. Pela janela aberta, o céu luminoso rompe as cortinas esvoaçantes. Sobre a cama, com o rosto agora sereno, de olhos abertos e fixos na porta, o velho sorria à mais esperada das visitas.


Bobagem

Emocionado e um pouco bêbado, aos cinco minutos do ano novo ele resolveu telefonar para o velho desafeto.
- Alô?
- Alô. Sou eu.
- Eu quem?
- Eu, pô.
O outro fez silêncio. Depois disse:
- Ah! É você.
- Olha aqui, cara. Eu estou ligando pra te desejar um feliz ano novo. Entendeu?
- Obrigado
- Obrigado, não. Olha aqui. Sei lá, pô...
- Feliz ano novo pra você também.
- Eu nem me lembro mais por que nós brigamos. Juro que não me lembro.
- Eu também não lembro.
- Então, grande. Como vai a Vivinha?
- Bem, bem. Quer dizer, mais ou menos, as enxaquecas...
Ele ficou engasgado. De repente se deu conta que tinha saudades até das enxaquecas da Vivinha. Como podiam ter passado tantos anos sem se ver? Como tinahm deixado uma bobagem afastá-los daquela maneira? As pessoas precisavam se reaproximar. Aquele seria o seu projeto para o fim do milênio. Reaproximar-se das pessoas. Só dar importância ao que aproximava. Puxa! Estava tão enternecido com as enxaquecas da Vivinha que mal podia falar.
- A vida é muito curta. Você está me entendendo? Assim não dá.
Era como se estivesse reclamando com o fornecedor. A vida vinha com a carga muito pequena. Era preciso um botijão maior, senão não dava mesmo. E ainda desperdiçavam vida com bobagens.
Ele quis marcar um encontro para ontem. No Lucas, como antigamente. O outro foi mais sensato e contrapropôs hoje, prevendo que ontem seria um dia de ressaca e segundos pensamentos. E tinha razão. Ontem à noite, ele voltou a telefonar. Falou secamente. Pediu desculpas, disse que não poderia ir ao encontro e despediu-se com um formal "Melhoras para a Vivinha".
Tinha se lembrado da bobagem que motivar a briga.


Nunca deixe para hoje o que poderia ter sido feito ontem, as pessoas podem mudar de idéia e você nunca mais vê-la. Não esqueça dos seus amigos, principalmente aqueles que estão contigo até hoje, que ainda te dão forças, que te erguem.

Pense e nunca esqueça!

Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lagrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe... nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens...
Ai­ os dias vão passar, meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... Que eram nossos amigos.
E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo.
E entre lágrima nos abraçaremos.
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!


Pense nisso e reflita


AUTOR: ANONIMO


Sexo

Peço desculpas, não estou muito criativo, espero que gostem do que lerão.


O que seria sexo selvagem? sexo entre dois animais?
E sexo tântrico? essa palavra, tântrico, me lembra algo indiano.
Sexo casual? aquele que fazemos quando necessitamos? ou será aquele que fazemos quando nos atraímos?
E sexo com amor? é quando se está apaixonado e se entrega aos braços do amante? ou se pode fazer algo com amor apenas pelo joguinho de sedução?
Sexo com carinho? é quando se acaricia antes do ato? ou será durante o ato?
Sexo com tesão? realmente, esse eu não sei definir.
Sexo por vontade? como já diz, por vontade.
Sexo seguro? esse é fácil... e também o mais importante.
Sexo no comando, sexo anal, sexo oral, sexo entregue, sexo, sexo, sexo...Por que depois de provar tal "aventura", sentimos que é diferente de qualquer outra coisa?
Existem tantas formas de sexo, fazer sexo, mas todas elas tem os mesmo objetivos, alguns um pouco mais acentuados, sentir prazer ou buscar cumplicidade, cada um procura o seu sexo preferido, seja ele feminino ou masculino.

SEXA

- Pai...
- hmm?
- Como que é o feminino de sexo?
- O quê?
- O feminino de sexo.
- Não tem.
- Sexo não tem feminino?
- Não.
- Só tem sexo masculino?
- É. Quer dizer, não. Exitem dois sexos. Masculino e Feminino.
- E como é o feminino de sexo?
- Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
- Mas tu mesmo disse que tem sexo masculino e feminino.
- O sexo pode ser masculino ou feminino, a palavra "sexo" é masculina. O sexo masculino, o sexo feminino.
- Não devia ser "a sexa"?
- Não.
- Por que não?
- Por que não! Desculpe. Por que não. "Sexo" é sempre masculino.
- O sexo da mulher é masculino?
- É. Não. O sexo da mulher é feminino.
- E como é o feminino?
- Sexo mesmo. Igual ao do homem.
- O sexo da mulher é igual ao do homem?
- É. Quer dizer... Olha aqui. Tem o sexo masculino e o sexo feminino, certo?
- Certo.
- São duas coisas diferentes.
- Então como é o feminino de sexo?
- É igual ao masculino.
- Mas não são diferentes?
- Não. Ou, são! Mas a palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não muda a palavra.
- Mas então não muda o sexo. É sempre masculino.
- A palavra é masculina.
- Não. "A palavra" é feminino. Se fosse masculina, seria "o pal..."
- Chega! Vai brincar, vai
O garoto sai e a mãe entra. O pai comenta:
- Temos que ficar de olho nesse guri...
- Por quê?
- Ele só pensa em gramática.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Primeira Matéria

Fernandão pode deixar o Internacional

Uma proposta de grande valor foi oferecida ao jogador colorado que pode ir jogar no exterior.



No último sábado, após o jogo contra o Brasil de Pelotas, Fernandão, atacante do internacional, deu uma entrevista alegando que está recebendo propostas milionárias para atuar em clubes de fora do país e deixar o inter, mas ainda está em duvida se a aceita ou não. "Já conversei com o Abel e com o Píffero, ambos disseram para eu escolher o que achar melhor, a minha fase aqui no inter já passou, fiz o que tinha pra fazer e conquistei o mundo, me sinto muito honrado por trabalhar numa equipe tão boa quanto esta” diz Fernandão, dando a entender que está deixando o Inter.
Em uma entrevista anterior, Fernandão disse também que teria recebido uma proposta milionária e que daria folga financeira até para seus netos, mas ele não aceitou, disse que a família estava em primeiro lugar e que pensava muito na situação que ele tinha construído no Inter, segundo o próprio jogador, dinheiro não é tudo. "Infelizmente, a gente vive em um mundo capitalista, um mundo em que o dinheiro continua comandando. Prezo outras coisas. Penso na família e no ambiente em que vivo dentro do Inter", afirmou Fernandão. "Se não é interessante para o Inter, conseqüentemente não é interessante para mim", limitou-se a dizer.
Mas agora, parece que a proposta é tão interessante, para o time colorado quanto para o jogador de 32 anos. Fernandão não falou abertamente de qual clube o contatou. O “capitão América” como foi apelidado pelos torcedores do Inter, poderá deixar o clube logo, mas ainda não se sabe quando.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Contos

A CASA QUE NINGUÉM QUERIA - CAPÍTULO 3






Quando entramos no carro para voltarmos para nossa casa, pensei ter ouvido algumas notas do piano. E se isso realmente aconteceu, eu fui o único a ouvir, pois ninguém comentou a respeito. Não contei nada sobre a voz no telefone nem para meu pai, nem para meu irmão. Só cheguei a contar, anos depois quando a poeira havia baixado. E realmente, não sei se acreditaram na minha história.
No dia seguinte, papai saiu cedo pra trabalhar. Eu estava com minha mãe - que havia chegado de viagem no domingo a noite - na cozinha quando o telefone tocou, ela olhou para mim. Não foi preciso dizer nada, entendi perfeitamente o recado. Corri para a sala e - quando olhei para o telefone - senti um arrepio no meu corpo todo.
- O que está esperando? - gritou mamãe da cozinha - atende logo!
Engoli seco e tirei o telefone do gancho. Daquele dia em diante, eu nunca mais consegui atender um telefone sem sentir um frio na barriga.
- Alô - disse eu
- É da casa do Sr. Henrique Lopes?
Deixei o telefone cair, tamanho foi meu susto. Eu conhecia aquela voz. É claro que conhecia. Era a mesma voz que eu ouvira no telefone antigo.
- Alô! Alô! - repetia o homem no telefone - Tem alguém aí?
Mamãe veio conferir o que estava acontecendo
- Que barulho foi aquele? - disse ela atrás de mim
- Nada demais - disse eu, pegando o telefone do chão - eu apenas derrubei o telefone.
Minhas mãos tremiam, minha mãe percebera. Mãe é mãe.
- O que você tem? - e tirou o telefone da minha mão, gentilmente.
- Alô! - disse novamente o homem.
- Quem é? - disse mamãe, ao telefone.
- Meu nome é Justiniano Oliveira. O Sr. Henrique Lopes está?
O homem falava muito alto, pude ouvi-lo como se eu estivesse segurando o telefone contra meu próprio ouvido.
- Ele acabou de sair - seus olhos estavam fixos em mim, provavelmente tentando entender porque eu estava tão assustado - foi mostrar uma casa para um cliente.
- Acredito que eu seja este cliente.
Mamãe deu um sorriso.
- Ah, entendi - disse ela, graciosamente. Mamãe tem o dom de conversar com qualquer um como se fosse um amigo da época do colégio. - Meu marido disse que você chegaria bem cedo de São Paulo, você ainda está na rodoviária?
- Sim, senhora. Sabe se ele está vindo me buscar?
- Sim, está. Atrasou-se um pouquinho hoje, mas logo estará aí.
- Ah, que bom. Perdoe-me pelo incômodo senhora.
- Incômodo algum, se você topar com um homem alto vestindo terno-cinza escuro e carregando uma maleta preta, é ele.
Senti uma vontade imensa de tirar o telefone das mãos da mamãe e gritar para aquele homem ficar longe daquela casa sinistra. Mas o que ele teria pensado daquilo, certamente pensaria que eu era um maluco de pedra.
- Que cara é está? - perguntou minha mãe, passando a mão no meu rosto, procurando sinal de febre - Parece que viu um fantasma.
Eu não tinha visto nenhum fantasma, mas talvez tivesse ouvido um.
Não consegui sossegar enquanto meu pai não voltou para nossa casa. Senti um alívio tão grande quando ele apareceu à porta, com um sorriso de orelha a orelha. Deu um beijo tão apaixonado na minha mãe, que cheguei a sentir nojo.
- Nossa! - exclamou mamãe, surpresa - O que deu em você? Viu um passarinho verde?
- Consegui vender a casa que ninguém queria - respondeu ele, quase espumando de felicidade. - Vendi a casa mais dificil de se vender em todo o planeta Terra!
Apesar de toda alegria nos olhos do meu pai, não consegui encarar aquilo como uma noticia boa. Eu sentia que algo ruim estava para acontencer.
E acontenceu.
Após duas semanas morando sozinho naquela casa, Justiniano Oliveira desaparecera. Até hoje ninguém sabe o que aconteceu. Seu corpo jamais foi encontrado.

FIM

Espero que tenham gostado, logo começarei a digitar outro. Um abraço a todos que acompanharam.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Nada a acrescentar

Hoje não tenho muito o que escrever, queria fazer tanta coisa hoje e acabei por não fazer nada, de manhã fui na Diapar, foi um pouco útil, eles tão dando um curso de primeiro emprego gratuito, foi divertido, são quatro aulas, todas as quartas, depois eles ficam com o teu curriculo e largam para alguns lugares pra ti estagiar, eu estou procurando ainda um estágio e até mesmo um primeiro emprego, mas vamos ver no que vai dar.
Fiquei sabendo hoje que tenho que entregar um trabalho segunda-feira sobre uma reportagem que tem que ser inventanda e daí tu desenvolve ela, tá na hora de mostrar o quanto eu sou criativo, só não sei ainda quando começar, espero que seja antes de segunda.
A tarde eu pretendia fazer o tão esperado trabalho de entrevista, sobre escolas públicas e particulares, mas a minha dupla, minha colega e também pseudo-namorada, Clarissa, não me ligou e acabamos não fazendo merda nenhuma e nem começando, amanhã nós começaremos, sem falta, e sem a tal chamada preguiça!

Queria comentar, que ganhei meu teclado novo e está tudo muito bom, por isso vo terminar o conto hoje e já começo outro, eu espero. Também espero que esteja agradando quem está lendo, se alguém tiver lendo.
Bom acho que por enquanto é isso, até mais.




PS: eu estou sem vontade de escrever e estou achando esse blog muito sem graça, mas ainda me acostumo com a idéia de que isso vai ser um blog pra jornalista e não um diário virtual, que é o que ele está virando.

Contos

A CASA QUE NINGUÉM QUERIA - CAPITULO 2


Não tenho certeza se a casa continua nas mesmas condições daquela época. A descrção que farei será baseada naquele verão de 1990, quando a visitei pela primeira e única vez. A casa fica em Pindamonhangaba quase na divisa da cidade vizinha de Tremembé. Seus muros altos impediam que vandâlos a invadissem com facilidade, (se bem que a casa tinha uma reputação tão ruim que nenhum morador local se atrevia a invadi-lá, mesmo com os portões escancarados). Os portões de ferro eram altos e estavam enferrujados. A tinta preta resistira em apenas alguns pontos. Passando pelos portões havia um longo caminho de cimento até a casa. Ao lado deste caminho haviam árvores de todos os tipos, elas estavam quietas; suas folhas imóveis. Tudo que a tarde estava muito quente e nenhuma brisa sequer, mas eu nunca tinha visto árvores tão imóveis como aquelas.
- Isso aqui está bunito demais para ser mal-assombrado - disse Paulo, olhando as árvores ao redor.
Eu não estava achando nada bunito. Era estranho
- Não está faltando ninguém aqui conosco? - perguntei
- Sua mãe, iria adorar isso aqui .
Duvido muito, mamãe era e continua sendo a criatura mais medrosa da face da Terra. É capaz de subir na cadeira e aprontar o maior escandalo por causa de uma minúscula lagartixa.
- Não estou falando da mamãe - corrigi - estou falando da pessoa que está interessada na casa, ela não deveria estar aqui também?
- Ele só virá amanhã de manhã, o rapaz mora em São Paulo. Nós estamos aqui para checar se está tudo em ordem.
- Ah, tá.

Caminhamos todo o caminho de cimento até a casa. Dava a impressão de que estávamos passeando por um bosque. Uma vez ou outra tive a sensação de que alguma coisa saltaria de trás de alguma árvore, mas isso não aconteceu. Olhei para trás e vi como era longo aquele caminho, os portões de ferro, la na outra ponta, ficaram minúsculos. O nosso carro, estacionado do lado de fora, era agora apenas um borrão vermelho.
A frente da casa era grande, o revestimento externo era todo de madeira. A pintura estava mais bem conservada do que nos portões, revelando um marrom bem escuro, quase preto. Eu nunca tinha visto uma casa pintada daquela cor. Olhei bem para a casa e, à primeira vista, tive a impressão de que ela nos observava. Havia duas janelas na parte de cima, como olhos assustados. Embaixo apenas uma porta alta de madeira escura, como uma boca gritando por socorro. Já vi oito filmes de terror com casas muito parecidas com esta. Talvez fosse por isso que achavam aquela casa mal-assombrada. Mas na verdade, não era só por isso.
Papai girou a chave na fechadura e a porta se abriu diante de nós. Ao contrário de que estamos acostumados ao ver nos filmes, a porta não fez barulho algum.
- Buuuuuuuuuuuuuu! - gritou papai, virando-se para nós.
Paulo e eu caímos numa gargalhada sem fim.
- Muito assustador, pai - disse eu, ironicamente.
Ele franziu a testa e sorriu orgulhoso para mim.
- Esqueci que vocês dois já são quase homens - e ele passou as mãos sobre nossos cabelos, despenteando-nos - só faltam os pêlos na cara e...
Um gato miou dentro de casa, o som foi alto e nos pegou de surpresa.. Aquilo sim foi assustador. Meu coração quase parou.
- Odeio gatos - disse papai, olhando curioso para dentro da casa.
Entramos na casa, nenhum sinal do maldito gato. O sol ainda ardia lá fora, estávamos em horário de verão. Os dias sempre são mais longos e abafados durante esta época do ano. Odeio calor, sempre me lembro daquela tarde.
A casa tinha um cheiro nada agradável de mofo. Estava fechada há muito tempo, cinco anos, como fiquei sabendo mais tarde.
Depois de alguns minutos, nós nos acostumamos com o cheiro ruim. A sala era aconchegante, estava perfeitamente mobiliada com sofás, uma mesinha de centro, uma estante enorme de madeira, cheia de livros e um criado-mudo estaconado num canto. Sobre o criado mudo havia um telefone muito antigo, daqueles que a gente só vê em museus sobre a história das telecomunicações.
- Quem é o dono desta casa? - perguntei, olhando para a estante cheia de livros.
- Na verdade, é uma proprietária, dizem que a velha é podre de rica
- Ela mora aqui em Pinda mesmo? - perguntou Paulo
- Não, acho que mora em Salvador.
Percorremos cada cômodo da casa e não encontramos nada que justificasse a fama de mal-assombrada. Tudo bem, quando papai abriu a porta, ouvimos aquele gato misterioso. Mas era apenas um gato, não era? Os fantasmas precisam se enforçar um pouco mais pra me convencer.
Estavamos os três na parte superior da casa. Assim como a sala, todos os quartos estavam, impecavelmente, mobiliados. Havia oito quartos lá em cima, além de dois banheiros e uma saleta com um piano. Lembro-me de ter ficado excitado ao ver o piano. Aquele era o meu instrumento dos sonhos, na época eu tinha um teclado Casio, mas nem se comparava. Sentei-me no banquinho e tentei erguer a placa que cobria as teclas, mas não consegui. Parecia estar colada, papai e Paulo tentaram me ajudar, mesmo assim não foi possivel. Fiquei tão frustrado que chutei o instrumento com força, papai quase teve um ataque.
- Márcio, você ficou louco?!? - senti sua pele ficando vermelha e sua mão esquerda começava a tremer - sabe quanto custa um piano como este?!?
- Eu só queria tocar um pouquinho
- E acha que chutá-lo ajuda em alguma coisa?
- Desculpa!
E desci as escadas revoltado e um pouco arrependido da besteira que tinha cometido. O chute que eu dera poderia mesmo ter danificado o piano, seria o fim da minha mesada, por longos anos.
Sentei-me num dos sofás da sala, de braços cruzados e balançando as pernas sem parar. Devo ter ficado naquele estrado de transe por dois ou três minutos, vendo meu par de tênis branco, subindo e descendo sem parar. Quando comecei a ficar entediado com aquilo, ergui os olhos e vi o telefone antigo, fiquei de pé e caminhei sorrateiramente até o criado-mudo. Até hoje, não entendo porque olhei para os lados antes de pegar o telefone. Não tinha ninguém ali, não é? Acho que são coisas de criança levada; a força do hábito.
Tirei cautelosamente o fone, estava ligado ao aparelho através de um fio grosso, bem diferente dos de hoje. Coloquei o fone no ouvido e aquilo me fez lembrar do último gibi do Batman que eu tinha comprado.
- Sim, comissário Gordon - disse eu, com o telefone na boca - já estou indo...
Ouvi um grito seco e assustador pelo telefone. Não era nenhum grito fantasmagórico ou monstruoso, mas sim de um homem. O susto foi tão grande, que deixei cair o telefone das minhas mãos. Para minha sorte, o aparelho caiu sobre o sofá macio.
Prontamente arrumei o telefone no lugar, aparentemente não quebrara nada. Minhas mãos tremiam, senti uma vontade enorme de subir as escadas correndo, mas permaneci na sala, vidrado naquele telefone da idade da pedra.
O telefone estava ali apenas de enfeite; não havia nenhum fio que o ligasse a coisa alguma. Um telefone de museu seria mais útil do que aquele diante dos meus olhos. Mas de onde tinha vindo aquele grito então? Será que eu tinha imaginado aquilo?
Não, eu ouvi perfeitamente o grito apavorado de um homem. E é claro que aquela voz não era do Comissário Gordon sendo atacado pelo Coringa. A voz era real, tão real quanto a minha ou a sua.
Com as mãos trêmulas peguei o fone outra vez. Levei-o lentamente ao meu ouvido e... Nada. Apenas um zumbido baixinho, perfeitamente normal. Fiquei com o aparelho no ouvido durante uns vinte segundos. Assim que eu pensei em devolve-lo à base, ouvi a voz daquele homem outra vez. Ele estava chorando, apavorado. Tive de me esforçar para poder entender o que ele estava dizendo. O que consegui entender, foi: "Quem é você? O que quer de mim? Não!!! Não!!! Por favor, não!!!" E a voz foi ficando baixinha, distante, ininteligível.
Quem era aquele homem? E do que ele tinha tanto medo? Seria alguma coisa do passado? Alguma coisa acontecera naquela casa?



Bom galera, vou parando por aqui por hoje, por que amanhã tenho que acordar cedo e novamente terminei isso aqui muito tarde, qualquer erro de ortografia ou se eu engoli alguma letra é por que meu teclado tá uma merda, logo que eu consertá-lo conseguirei escrever direito novamente, espero que tenham gostado, e peço que comentem, acompanhem o próximo capitulo, poderá ser o último ;)



Detalhes do dia

Daqui a pouco continuarei o conto de ontem, primeiro deixe-me contar as experiencias criticas que tive no dia de hoje. Acordei de manhã cedo com intuio de procurar algum estágio, fui no CIEE, (significado? não tenho a minima idéia) eu e meu ex-colega Fernando, chegamos lá: "como se faz pra fazer cadastro?" e a mulher respondeu "só pela Internet", saímos do prédio e fomos procurar uma lan house, centro as oito da manhã, é dificil achar uma lan house aberta ¬¬³, bom enfim, depois de tudo, conseguimos nos cadastrar, voltamos pro CIEE e 'escolhemos' o nosso estágio, foi meio ridiculo eu confesso, depois de ter escolhido tinhamos que agendar o dia da entrevista e jura que nós íamos ficar lá, naquela desorganização esperando né? Fomos pro Rua da Praia, ensinei o Fernando a dançar nos Pump's, ou tentei, mas foi divertido, com certeza, muito divertido, e engraçado.
A tarde eu tinha que ir numa empresa, Estágio Sul, que me indicaram pra procurar estágio também, ser indicado tem sua diferença. Fui atendido mais que rápido e logo que terminei o cadastro, já fui enviado para fazer uma entrevista na Empresa Zanc, de cobranças e negócios, não é bem minha área, mas fui lá ver como funcionava, cheguei lá e novamente fui muito bem recebido, mas não gostei muito da mulher que ia fazer a entrevista, ela me entregou um papel e mandou eu preencher os dados, saiu da sala e me esqueceu ali, algo que demoraria de 5 a 10 minutos demorou 30 minutos, porque a mulher simplesmente foi embora e não voltou mais, entreguei o papel com meus dados pra ela e descobri que ainda seria marcada uma entrevista dinâmica, perdi um pouco da vontade, mas ainda assim o salário do estágio é bom, fui embora, logo a aula começaria. Não preciso contar o que aconteceu na aula, mas hoje a gente fez a tal reunião de pauta, e digo pra vocês que é como colocar o assunto que tu vai tratar em uma entrevista, na tal entrevista que nós faremos, eu e a Clarissa, abordaremos o assunto escola pública versus escola particular, acho que é algo bem bom de se escrever, depois passo os detalhes de como foi as entrevistas pra vocês, mas amanhã já começaremos o trabalho, confesso que estou um pouco ansioso. Agora pedirei desculpas, aquelas pessoas que veêm BBB e eu falei que era uma cultura inútil, ainda afirmo, é uma cultura inútil, mas para muitos é o momento de diversão, então perdão se ofendi alguém. Continuarei o conto da parte que parei ontem, demorei pra postar, pois meu teclado estava com um leve problema.


terça-feira, 4 de março de 2008

Contos

Como disse, não tenho o que fazer e vou começar a colocar capitulos de contos aqui, talvez interesse um pouco mais, junto com esses capitulos vou intercalar algumas coisas que para mim pode ser interessante, não vejo BBB, mas seria um bom assunto pra se colocar aqui, examinando o psicologico de cada um lá dentro, mas acho aquilo uma verdadeira cultura inútil, perdendo só pra Casa dos Artistas. Começando o Conto, boa leitura a todos.

A CASA QUE NINGUÉM QUERIA - CAPITULO 1


Aos dez anos eu não acreditava mais em papai noel. Aos onze as histórias sobre bicho-papão já não me assustavam. Quando completei doze eu não acreditava em casas mal-assombradas, mas isso porque eu nunca tinha sido convidado a visitar uma.
E o convite veio numa tarde quente de verão, lembro-me de cada detalhe daquele domingo de janeiro de 1990.
Mamãe tinha viajado para Búzios com as amigas naquele final de semana. Meu pai ficara com a dura missão de cuidar de mim e do meu irmão; gêmeos idênticos. Idênticos não só fisicamente, mas em quase tudo. Gostávamos dos mesmos programas de TV e praticávamos os mesmos esportes, éramos super ativos, não parávamos quietos um segundo sequer. Mamãe costumava nos chamar de Furacão Um e Dois. Eu era o Furacão Um, mas não me pergunte por qual motivo. E por mais idênticos que fôssemos, ela nunca errava ao nos dar uma bronca. Nunca. Já meu pai, uma vez levei uma surra no lugar do meu irmão. Hoje a gente ri muito dessa história em reuniões familiares, mas no dia eu não achei a menor graça.
Papai trabalhava como corretor de imóveis naquela época. Meu irmão e eu achávamos a coisa mais chata do mundo. Morriámos de inveja do Caio. Caio era um ano mais novo, éramos vizinhos desde o berçário; seu pai era piloto da Vasp, aquilo sim era profissão legal. Acho que uma vez dissemos isso na frente do meu pai. Pobre coitado aquilo deve tê-lo magoado bastante. A sinceridade de uma criança chega a ser cruel.

Estávamos os três na cozinha preparando um lanche quando o telefone tocou. Ficamos um olhando pra cara do outro até que meu pai franziu a teste e olhou direto pra mim.
- O que está esperando? - disse ele, não tão zangado. - Eu sou o único com as duas mãos ocupadas aqui.
E o Furacão Um foi atender o telefone.
- Alô.
- Paulo?
Reconheci a voz imediatamente. Era o Sr. Martussely, chefe do meu pai. Ele nunca acertava nossos nomes, na verdade, quase ninguém acertava.
- Não - disse eu, tentando não ser rude - Sou o Marcio
.
- Ah, desculpa. Até a voz de vocês é igual - como seu eu não tivesse ouvido essa desculpa um zilhão de vezes - Seu pai está por aí, campeão?
- Sim - afastei o telefone da boca e gritei na direção da cozinha: - Paaaaaaaaaaaaaaaaai, é pra você!
Voltei para a cozinha, meu irmão já estava com um baita sanduíche nas mãos. Paulo comia praticamente em dobro, mesmo assim tivemos corpos iguais até os dezoito anos, de lá pra cá ele engordou. E se continuar engordando não vai conseguir entrar no seu carro daqui alguns meses.
- O que está olhando? - disse Paulo, com uma mancha de maionese no canto da boca.
- Sua cara de idiota - respondi e sorri ironicamente.
- Se eu tenho cara de idiota você também tem.
E era a mais pura verdade, muito cuidado ao ofender seu irmão gêmeo.
Quando papai voltara da cozinha havia algo diferente nele. Ele estava vermelho e sua mão esquerda tremia um pouco. Aqueles eram os sintomas mais claros de que ele estava nervoso. Era um sinal de que era melhor ficarmos quietos e bonzinhos.
- Porra, hoje é domingo! - esbravejou, batendo forte na mesa. As migalhas do pão saltaram uns vinte centimetros e se o copo de café com leite do Paulo não estivesse em suas mãos teria voado pelos ares também.
Não dissemos nada, parti um pedaço de pão e enfiei duas fatias de presunto. Enquanto pegava uma fatia de queijo ergui os olhos para meu pai. Ele não estava mais tão vermelho e sua mão não tremia mais.
- Desculpa - disse ele, um pouco envergonhado - Vocês não tem culpa.
- O que ele queria, pai? - perguntei, enfim.
Papai encheu um copo com leite, tomou metade do copo, depois respondeu meio desanimado.
- Tem uma casa antiga na saída da cidade, faz tempo que tentamos vendê-la ou alugá-la, mas nunca conseguimos. Nem o Francisco, o melhor corretor da empresa, conseguiu essa façanha.
- E agora tem alguém interessado nela? - perguntou Paulo
Papai levantou os olhos na sua direção, ainda sem ânimo algum, respondeu.
- Parece que sim.
- Mas hoje é domingo! - disse eu, chateado.
Papai finalmente sorriu, foi um sorriso amarelo, mas sorriu. E olhou para mim.
- Nem tudo está perdido - disse ele. Sua voz parecia mais empolgada - Pode ser até divertido.
Olhei para meu irmão e ele olhou para mim também. Se tivessemos combinado, não teria dado tão certo. Nossas expressões faciais foram as mesmas, senti-me em frente de um enorme espelho.
- Divertido? - dissemos praticamente juntos. A sensação foi mais bizarra ainda.
Papai terminou de beber o leite e respondeu.
- Dizem que está casa é... mal-assombrada.
Se você deseja que esta frase tenha um efeito assustador é necessária certa mandinga ao dizê-la. E meu pai não a possuía. Ele disse de uma forma que pareceu um final de piada. Papai quase caiu numa gargalhada seca ao dizer "mal-assombrada". Talvez ele tenha feito de propósito. Não sei se teríamos o acompanhado se ele tivesse dito de uma forma mais horripilante; ou se tivesse nos contado que nove pessoas tinham desaparecido naquela casa nos últimos anos, o que importa é que nós o acompanhamos.

CONTINUA NO PRÓXIMO POST.
já são 2 e 24 da manhã preciso durmir, boa noite e espero que tenham gostado.



segunda-feira, 3 de março de 2008

sem título e sem imaginação

Sinceramente, não tenho o que escrever, não tenho nada novo e como já me foi dito, um blog se sustenta de coisas novas, mas poderia apenas escrever o que aconteceu comigo hoje e isso deixaria de ser um blog e passaria a ser um diário virtual, como não quero isso, vou passar para vocês o meu cronograma dos semestres do curso de jornalismo, já que a única causa de eu ter feito um blog, foi por causa desse curso.
1º Semestre: Jornal Impresso
2º Semestre: Revista
3º Semestre: Rádio
Semestre: TV - Telejornalismo
Semestre: TV
Semestre: Monografia
Semestre: Webdesigner
Semestre: Empreendimento
Bom, é nisso que eu 'trabalho' agora, tenho algumas entrevistas a fazer e caso a matéria fique boa, poderá ser escolhida para ser posta no Universo Ipa, é a revista da faculdade, imagina só que orgulho estar no primeiro semestre e já ter matérias na revista da facul.
Hoje nós tivemos Produção e Planejamento Gráfico Editorial I, é um EAD, Ensino A Distancia, diferente, não saberia explicar, amanhã a gente tem a tão esperada reunião de pauta e logo poderei contar o que é isso.
Gostaria de corrigir um erro do outro post, o Guarany de Bagé é o pior time da Série A do Gauchão, pois o XV de Novembro ja tem 4 pontos enquanto o Alvi-Rubro Bageense está com apenas 3, apenas isso.
Caso não tenha o que fazer novamente, começarei a postar algo parecido com uma novela, escrita por capítulos, para os leitores se interessarem, ou não x).
Preciso de comentários, informações, um jornalista vive disso. COMUNICAÇÃO, ação em comum, troca de informações, se voces não comentarem, não saberei a quantas anda o blog, pode nao estar agradando e gostaria realmente que agradasse as pessoas que o leêm.
Bom até a proxima.